Minha princesa

Te olho e não acredito.

Seis anos nos iluminando.

Parabéns, filha.

Minha pequena bailarina

Atendendo a pedidos, vai aí uma foto tirada no dia em que a Juju participou do Festival da sua escola de balé.

Mais uma vez ficou provado que ela não tem o menor problema com palcos e platéias de qualquer tamanho. Encarou tudo numa boa, fez o melhor que pode (e não foi pouco...), e é isso que importa.

Dia de festa

Hoje, a Juju completa 4 anos.

Melhor dizendo, fazem 4 anos que a alegria e a agitação retornaram à nossa casa.

Princesa, não sabemos o que seria de nossa vida se você não existisse.

Aliás, dá pra ter uma idéia, e o quadro não seria muito bonito...


Te amamos demais, Maria Julia !!!

Vida longa e prosperidade !!!

Rompendo o silêncio

Eu sei, 9 meses de intervalo é um pouco demais. Prometemos tentar tirar o atraso.

Para começar, Juju ganhou uma nova priminha, a Sabrina.

Finalmente uma menina com a idade mais próxima.


Essas duas juntas ainda vão dar o que falar...

Então é Natal ...

Este texto é para você ler quando chegar o momento certo, Juju.


Hoje é 24 de dezembro, véspera de Natal. É o quarto final de ano desde que você chegou para chacoalhar as nossas vidas, virar de cabeça para baixo tudo que estivéssemos planejando, e também o que jamais imaginamos. Dá para ter uma ideia da confusão, não é ?

Mas o que eu, seu pai, gostaria de deixar registrado são outras coisas, outros sentimentos, nem maiores nem melhores do que tudo que já escrevi, apenas diferentes.

Quando sua irmã nasceu, eu era pouco mais que um garotão de vinte e poucos (muito poucos...) anos, com pouquíssima experiência de vida, e que tinha de lidar com os problemas da vida de um jovem casal na base da tentativa-erro. Até porque me faltava a referência familiar. É, seus avós , enquanto casal, nunca foram essa referência. Individualmente, é outra conversa, muito mais complicada e bem mais para a frente. Para complicar, nessa época, sua avó já apresentava avançados sinais da doença que logo iria levá-la. E aconteceram tantas coisas (boas e ruins) nesse período que, apesar de tentar (e eu tentei mesmo...) não pude dar à Vivi a atenção na medida correta.

Depois de alguns anos, quando estávamos morando em Brasília, mas à caminho de ir para outra cidade, pintou o seu irmão, o Brunão. No aumentativo mesmo, que ele nunca foi pequeno. No caso dele, os problemas foram um pouco diferentes, a maioria deles fugindo quase totalmente da nossa esfera de ação. Morar longe da terrinha e em condições abaixo das ideais foram só alguns detalhes. De novo, eu tentei fazer as coisas da maneira certa, e de certa forma até consegui algum progresso. Mas, reconheço, tudo poderia ter sido melhor. Mea culpa, ...

E aí se passaram quase catorze anos ... e VOCÊ chegou. Sabe, bastou olhar para aquela minúscula (isso mesmo, minúscula) figurinha, de olhos vivos e pertubadoramente sérios, que o primeiro pensamento foi: "Meu Deus, vai começar tudo de novo. " Mas dessa vez, vou fazer diferente. Afinal de contas, não basta ser pai, tem que ser pai...aço.

Quando você estiver lendo isso, provavelmente já terá plena certeza de que as coisas foram realmente diferentes, de uma forma ou de outra. Principalmente porque eu ESCOLHI ser seu pai, com tudo que isso acarretaria. Para sua mãe, foi a mesma escolha. Irreversível.

Pensando bem, quem garante que não foi VOCÊ quem nos escolheu? Na sua já brilhante capacidade de entender o que se passa ao seu redor, nós poderíamos ser a opção ideal para ajudá-la a se tornar gente. Laços sanguíneos não são fundamentais, de jeito nenhum. São apenas um detalhe.

Nem precisaria repetir, mas te amamos muito, demais, além da conta. Cada um de nós de seu jeito muito peculiar, mas sempre incondicional e eterno.

Feliz Natal, sempre, Maria Júlia.

É hoje o dia ...

"... da alegria, ..."

Pois é, chegou. Hoje é 16 de novembro, dia de comemorar mais um natalício (é o novo ...) da Juju. Com esse, já são 3. E olha que parecem muitos mais, tal a intensidade com que esses 1095 dias foram vividos.

"Você caiu do céu, um anjo lindo que apareceu ..."

Fomos abençoados, de tudo quanto é jeito, todos os dias desde que ela chegou. Mudou nossa vida de forma completa e irreversível, com a força de um impacto astronômico. Mudou conceitos, reformatou planos e detonou certezas.

"E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar..."

E pensar que ela está apenas no começo da jornada rumo ao desconhecido, onde nenhuma menininha esperta jamais esteve (ouvi isso não sei aonde...). Destemida, teimosa e... meiga. Quer mistura mais explosiva ?

Ju, aquele que nos confiou a tua guarda com certeza te dará todo o necessário para que te transformes naquilo que bem quiseres. Para nós, resta a missão de garantir que tenhais essa possibilidade.

De todos nós, um enorme beijo e todas as felicidades do mundo.

Afinal de contas, você é a ...

"coisinha tão bonitinha do pai..."

Festança

Demorou, mas voltamos.

E novamente falando de uma festa da Juju. No caso, a festa junina da escola.

Dessa vez, a estrelinha resolveu ser mais discreta. Baixou uma timidez daquelas, e ela não "roubou a cena". Mas valeu pela farra junto com a turminha.

Ao contrário da outra festa, temos imagens, caros leitores. Pra começar, ela durante os preparativos:
Aqui, no meio das danças (desculpem o fotógrafo):


E o descanso da guerreira:


Agora, é hora das férias. Se bem que acho que ela preferiria continuar indo à escola brincar com os coleguinhas.

Alma de artista

Dia desses foi a primeira festinha de Dia das Mães na escola que a Juju participou.

Pena que as fotos que tiramos não saíram boas (culpa da máquina e do fotógrafo), porque assim não dá para refutar as acusações de "corujismo explícito".

Porque a danadinha deu, realmente, um show. Decorou toda a coreografia, e foi tão bem nos ensaios que foi colocada no centro da turma, em posição destacada. E pra não deixar dúvidas de que estava realmente à vontade, tão logo a música começou a tocar ela deu um discreto passo adiante, como se dissesse: "É comigo mesmo !"

Eu vivia dizendo que ela tinha uma "alma de artista", com gosto pelo palco, mas não esperava um desabrochar daqueles, juro.

E essa foi apenas a primeira festinha ...

Crescendo ...

O colégio pediu uma foto tamanho 15x21 da Maria Julia, provavelmente para ilustrar algo para a festa das mães. Não tínhamos nenhuma, e resolvemos tirar uma foto nova e mandar revelar naquele tamanho.

O resultado foi esse:


Olhando pra foto foi que me toquei: como a Juju está crescendo rápido !!! Parece uma mocinha, toda espilicute !!!

Cresça mais devagar, boneca. Senão vamos logo ficar com saudades da nossa bebezinha, miudinha, manhozinha, ...

De volta, outra vez ...

Como diziam alguns apresentadores de televisão ou de rádio: "Estivemos fora do ar por problemas técnicos. Pedimos desculpas."

Mentira.

Foi falta de tempo e preguiça mesmo.

Mea culpa, mea culpa ...

Para compensar, uma foto da Juju no primeiro dia de aula, em fins de Janeiro:

Ela nunca, jamais, chorou na escola com saudades de casa.

O mundo que que se cuide ...